O belo para Kant
- Bibiane Ferreira
- 9 de fev. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 14 de jan. de 2023

O filósofo alemão Immanuel Kant, em sua obra Críticas da faculdade do juízo, publicada em 1790, teorizava que para analisar o belo deve-se deixar de lado quaisquer condições particulares, ideais, morais ou intenções, ou seja, deve-se considerar apenas a sensação auto evidente ao ver o objeto, sem saber sua história, seu autor ou seu objetivo, não levando em conta o conhecimento lógico, mas apenas sua forma estética.
O objeto é belo por si mesmo, diferentemente do agradável, que considera a relação de interesses ou desejos pessoais do expectador para com o objeto, e o gratifica. A beleza é pura e desinteressada, e apenas agrada os sentidos do expectador.
Para construir o juízo estético é preciso uma observação própria, pois o conceito dado do objeto não é suficiente para reconhecer a beleza deste. O juízo de gosto é subjetivo, pois necessita da percepção individual de prazer ou desprazer, imediata, à observação.
O belo é dado como uma afirmação, onde espera-se que todos concordem com esse juízo de gosto. No entanto, haverá quem não concorde que uma radiante praia ensolarada seja bela, mas a maioria concordará. A universalidade do belo é estabelecida pelo senso comum.
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